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Segurança Colaborativa Favorece Comercialização de Imóveis
Moradores e corretores afirmam que planos colaborativos de proteção feitos por condomínios favorecem compra e venda do imóvel.
Geralmente imóveis em bairros que são associados a criminalidade tendem a se desvalorizar.
Como forma de se proteger da violência e cuidar do próprio patrimônio, moradores de diferentes áreas de São Paulo têm organizado sistemas comunitários de segurança. São ações que vão de grupos de WhatsApp à comunicação via rádio entre porteiros de um mesmo quarteirão.
Foi após um arrastão em um prédio do bairro Itaim Bibi, que residentes do mesmo, decidiram criar o que mais tarde ficaria conhecido como Vizinhança Solidária. Hoje vemos em diversos estados, pessoas adotando essa forma de colaborar para a segurança de seus vizinhos e da sua própria segurança.
Em São Paulo, a comunicação direta se dá porque a iniciativa virou um programa da Polícia Militar. As chamadas do Vizinhança Solidária não passam pelo mesmo filtro daquelas comuns, assim os atendimentos ganham agilidade.
Além disso, os policiais oferecem treinamentos em que mostram, por exemplo, as principais táticas de invasão a condomínios, para que os moradores possam se precaver.
Os imóveis participantes são identificados com uma placa na fachada a fim de intimidar criminosos. Mas a maior parte das estratégias de segurança são definidas pelos próprios grupos.
As “vizinhanças” são, sobretudo, iniciativas cidadãs e para funcionar, é preciso que os filiados morem muito perto. Não basta ter o endereço na mesma rua, precisam estar no mesmo quarteirão.
A apresentação do esquema, na hora da compra, é um atrativo. Não somente em São Paulo, mas em todos os estados que adotaram essa forma de precaução.